O PROJETO DIVINO PARA O SEXO

O PROJETO DIVINO PARA O SEXO
Helci Rodrigues Pereira

Temos tratado, já longamente e com muito respeito por quem não comungue com nosso modo de ver a questão, do problema da prática homossexual e suas variantes. Primeiro, procuramos manifestar repúdio por qualquer forma de discriminação por qualquer motivo; depois, nos pronunciamos no sentido de demonstrar que a Bíblia Sagrada não apóia os desvios de natureza sexual, entre eles o aqui em trato; no artigo anterior, produzimos citações cuidadosas da Bíblia, para esclarecer que não somente ela não apóia como condena a prática referida. Prossigamos!

A Palavra de Deus é explícita em mostrar o projeto divino para a sexualidade humana. Em Gênesis 2.24, lemos:

“Por isso, deixa o homem pai e mãe e se une à sua mulher, tornando-se os dois uma só carne”.

Bem mais tarde, o Senhor Jesus, falando do mesmo tema, prelecionou aos seus discípulos: “O Criador, desde o princípio, os fez homem e mulher. Por essa causa deixará o homem pai e mãe e se unirá a sua mulher, tornando-se os dois uma só carne” (Mateus 19.4-5).

Vê-se, meridianamente claro, que o plano de Deus para o ser humano sempre foi no sentido de que se exerça a sexualidade no companheirismo saudável entre os sexos opostos, em parceria de vida, numa união tão completa que faz dos dois indivíduos da relação um só corpo, uma unidade perfeita.

Não se pode olvidar, por ser da maior importância, o fato de que quando Deus uniu o homem e a mulher, abençoou-os e ordenou-lhes: “Sede fecundos, multiplicai-vos, enchei a terra!” (Gênesis 1.28).

A toda evidência, o projeto divino previa a união dos sexos, que resultaria no processo da fecundação e da reprodução humana. Bem mais evidente não ser possível concretização deste plano através de uma relação que não seja heterossexual.

Mais do que isso. De acordo com o projeto de Deus para  a vida e a realização sexual do ser humano, não há lugar para formas de comportamento sexual que não estejam dentro do padrão estabelecido por Deus para o prazer e a felicidade da pessoa humana.

Contudo, deixando os padrões normais e sadios de comportamento sexual, muitas vezes, o ser humano busca maior prazer em relações sexuais fora de tais parâmetros. Uma delas é o homossexualismo, sobre que temos tratado. Há, porém, outras ainda mais graves. Citemos duas, e o que a Bíblia diz a respeito.

Incesto – Em Levítico 18.6-16 encontramos as determinações divinas no sentido de que nenhum homem ou mulher se chegasse a qualquer parente da sua carne, para lhe descobrir a nudez, isto é, que não mantivesse relacionamento sexual com seu pai, sua mãe, seus filhos, suas irmãs, seus irmãos, sua madrasta, seu padrasto, seus netos, seus tios, suas noras, suas cunhadas, etc.

Bestialismo ou zoofilia – No mesmo livro de Levítico acha-se escrito: “Nem te deitarás com um animal, para te contaminares com ele; nem a mulher se porá perante um animal, para ajuntar-se com ele; confusão é” (18.23). No caso da zoofilia, veio a ser aplicada, por determinação divina, a pena de morte (Êxodo 22.19).

Mas o desvio do ser humano dos padrões estabelecidos por Deus com relação ao exercício do sexo vai ainda mais longe e se torna mais aviltante e execrável com a prática da pedofilia (atração sexual mórbida de adulto por crianças) e da necrofilia (perversão que se manifesta por atração sexual pelos cadáveres). Tememos que, daqui a algum tempo, tornem-se tão comuns tais absurdos, que se venha a dizer que são apenas um problema de opção.


Helci Rodrigues Pereira é Pastor, Advogado, Professor,Escritor e também autor dos livros "Pastorais", "O Ser Humano - Reflexões" e "Expressões do Recôndito".

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